segunda-feira, 27 de abril de 2009

(Poema arrancado à memória)



Era com inocência
Que vestias as tardes
E com aromas da manhã
Que semeavas sorrisos
Nas lavras do futuro

Ás vezes não compreendia as tuas lágrimas
E falava-te da liberdade
Sem ouvir o teu olhar

E tu estendias-me a tua mão
E perguntavas

Liberdade?
Que liberdade ?
A liberdade do sangue?
A liberdade do ódio?
A liberdade da fome?

É verdade não ouvia o teu olhar
Mas uma coisa sabia que tu sentias

Era outro o vento
Era outro o perfume
Que vinha das anharas

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