terça-feira, 5 de maio de 2009

SENTEI-ME Á MESA DO TEMPO



Sentei-me à mesa do tempo
Não para falar do hoje
Do ontem
Do amanhã
Ou do futuro
Mas sim daquele instante infinito
Em que o teu andar de gazela me tatuou o olhar
E os teus lábios de sol
Me marcaram o pensamento

Aquele instante infinito
Em que o universo explodiu em mil milhões
De estrelas diamantes
Para escreverem o teu nome
Em todas as ruas do meu corpo

Aquele instante infinito
Em que das tuas mãos nasceram os meus sentidos

1 comentário:

Ana Casanova disse...

Há instantes cheios de magia que valem por milhões de anos...
Deve ser uma sensação incrivel, inspirar alguém assim.
Parabéns, poeta!