segunda-feira, 18 de maio de 2009

ENQUANTO HOUVER FORÇA


Enquanto houver força nos meus olhos
Continuarei a desenhar-te
No meu caderno de escola

Enquanto houver força nos meus olhos
Continuarei a pintar-te
Na minha tela eternamente inacabada
Onde se misturam e se harmonizam
Todas as cores das tardes vividas

Enquanto houver força nos meus olhos
Continuarei a dedilhar-te
Nas cordas do meu violão
Que só conhecem o tom da tua melodia

Enquanto houver força nos meus olhos
Seguir-te-ei
Seguir-te-ei qual voo de gaivota perdida

1 comentário:

Anónimo disse...

São maravilhosas estas palavras e estes poemas. Adorei ler e reler cada um deles. Gostava de ser a mulher e o corpo por detrás desssas palavras